quinta-feira, 21 de maio de 2015

Decisões

   A vida é feita de escolhas e decisões. Ela dá muitas voltas e nem todos as conseguem aguentar da melhor maneira.
   Algumas mudanças não dependem de nós, mas a maioria são resultados das nossas decisões. Mas por vezes, quando as coisas não correm bem como nós esperávamos, pomos em causa as nossas escolhas e enchemos a cabeça de diversas perguntas, como "Será que fiz bem?","O que teria acontecido se não tivesse escolhido isto?","Estaria melhor se tivesse escolhido outra opção?".
   A essas questões ninguém pode responder, por maior que seja a vontade, pois a decisão está tomada e não se pode alterar, e se escolhemos o que escolhemos tinha de haver uma razão que nos inclinasse para aquele lado. Uma razão que no início nem sempre conhecemos, mas que existe, e que mais cedo ou mais tarde vai fazer com que percebamos que a decisão tomada foi a mais acertada.
   Nós vamos arrepender-nos de muitas decisões tomadas ao longo da vida, e muitas vezes vamos querer desistir, mas temos que lutar contra isso e encontar a razão daquela escolha. Temos que a encontrar e que a agarrar, para que sempre nos lembremos que afinal a escolha foi boa, pois mesmo que a experiência tenha sido má, ao menos aprendemos algo.

- Mariana Marques n°21

sábado, 2 de maio de 2015

Portugal, ainda será um motivo de orgulho?

        Situado na parte ocidental da Península Ibérica, junto a Espanha, Portugal é o país a oeste dentro da Europa. Tínhamos todos os motivos para nos orgulhamos do sítio onde nascemos, do povo corajoso que em tempos já fomos. Vários foram os feitos dos portugueses, como por exemplo, os descobrimentos (que agora por poucos são relembrados). Talvez agora esquecidos porque nada mais importa do que os euros que está nos bolsos de cada um de nós.
Mas de que vale estarmos cheios de dinheiro se o país esta na miséria em que está? Nada. Ninguém faz nada para mudar. E eu revolto-me com isto.
         Ainda não me tinha apercebido completamente da situação em que o país se encontrava. Até que um dia fui visitar uma pessoa amiga ao hospital e quando lá entrei fiquei chocada. Como é possível uma pessoa de idade estar num corredor de um hospital, acamada, sem condições nenhumas. Juro que no momento em que vi aquilo, só pensei em gritar. Mas fiquei calada, apenas observando. E este é o mal da maioria dos portugueses, vimos e calamos-mos. Como se estivesse tudo bem. Com medo do que nós possa vir a acontecer.

          Quando saí de lá, estive a reflectir, e só me veio a ideia como é que nós tínhamos deixando chegar Portugal a este ponto. Que triste é viver num país assim.  Que triste ter 16 anos e só pensar em emigrar, para poder ter uma vida melhor. 


Ana Pinto, nº2